Novembro 2006
Nov_01

A UTILIZAÇÃO DE STENTS

A utilização de stents recobertos com droga na prática intervencionista tem demonstrado largamente a diminuição da restenose. Comunicações e publicações recentes têm salientado também o fato de que existe dentro deste marco positivo de efeito a médio e longo prazo, uma contrapartida cujas conseqüências ainda são motivo de profundo debate. Assim a prevenção da cicatrização vascular poderia levar implícito um aumento de efeitos não benéficos como a trombose sub-aguda e tardia. Depois de uma série de apresentações ao respeito em Barcelona, os resultados evidenciados em Washington sugeriram aguardar a análise de novos dados emergentes com o fim de tirar as conclusões mais apropriadas a respeito desta questão.

A observação de um maior risco distante de trombose do stent nos dispositivos de fármacos surgem de estudos realizados com o fim de avaliar aspectos mais complexos como ser sobrevida e restenose. No entanto, não é possível soslaiar esta evidência incipiente e por isso se espera que uma série de estudos como o STENT Trombose, INSIGHT e o PROTECT esclareçam este tema.
Indudavelmente esta pergunta deverá ser respondida rapidamente e sopesada a equivalência de segurança com relação aos stents convencionais para seguir ponderando a maior eficácia dos stents farmacológicos. Por outro lado, o altíssimo grau de desenvolvimento tecnológico trará ao mercado novos dispositivos; neste sentido, os stents biodegradáveis prometem agregar uma variable de significação no que diz respeito à endotelização.

Certamente os próximos eventos científicos permitirão esclarecer também qual deverá ser o rol exato da associação de drogas ao tratamento post-angioplastia. Uma grande proporção dos estudos realizados até hoje, foram realizados com um uso de antiagregantes por tão só alguns meses, quando a evidéncia disponível na atualidade sugere seu uso por períodos mais prolongados.


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